Definida como a obstrução momentânea das vias aéreas, a apnéia do sono é um distúrbio que faz a pessoa ficar sem respirar por alguns segundos durante a noite. Resultado de alterações anatômicas e da diminuição da atividade dos músculos da laringe, o que provoca seu fechamento, ela pode acarretar conseqüências físicas e emocionais caso não receba o devido tratamento.
Nos adultos, o diagnóstico de apnéia é determinado pela duração da
parada respiratória: superior a dez segundos. De maneira geral, os
especialistas dividem esse distúrbio em três tipos: Obstrutivo, quando a
pessoa tem o sono interrompido devido ao esforço respiratório; Central,
em que não há esforço no ato de expirar; Mista, quando existe a
combinação dos dois tipos anteriores.
A apnéia do sono costuma ser mais comum em homens a partir dos 30
anos e nas mulheres que chegaram a menopausa – mas isso não significa
que outras pessoas não possam tê-la. A obesidade é considerada um
agravante do quadro de Apnéia Obstrutiva – diferente do tipo Central,
que costuma atingir pessoas não-obesas, mas que podem sofrer de
insuficiência cardíaca congestiva, aquela que se desenvolve durante
anos.
Os principais sintomas relacionados ao quadro de apnéia são
ronco alto, sonolência diurna excessiva e sono agitado. Caso você
desconfie que alguém da sua família sofre de apnéia, ou alguém ache que você tem esse distúrbio, procurem ajuda médica o quanto antes.
Mas atenção: o simples ato de roncar não indica, necessariamente, que se trata de um caso de apnéia. Muitas vezes, trata-se apenas de um evento normal do sono.
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